Você já ouviu falar do pastor Leonard Ravenhil? Busque, faça uma pesquisa. Porém, mas do que isso, reflita sobre as mensagens que ele proferiu.
Dentre as citações dele que pude ver, estão essas:
- "Um homem pecador pára de orar, um homem de oração pára de pecar"
- "A Igreja costumava ser um barco salva-vidas... Agora ela é um cruzeiro..."
- "Minha maior ambição na vida é estar na lista dos mais procurados do diabo."
- "Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros pregam hoje, Ele nunca teria sido crucificado."
- "O entretenimento é o substituto diabólico da alegria"
"O entretenimento é o substituto diabólico da alegria." Leonard Ravenhill
ResponderExcluirDe fato, o entretenimento apenas como mero "passatempo" na busca sedenta de se obter um pouco de alegria não faz sentido ser prática frequente na vida do crente em Jesus, cuja alegria maior é ser salvo por Cristo na cruz do calvário. Mas o que muito nos intriga é o questionamento: o cristão pode ou não pode se "divertir" conscientemente de que não está desagradando a Deus?
Afinal podemos pensar: Por que perdemos tempo com esses momentos já que tantas pessoas estão por aí necessitando de uma ajuda ou de serem evangelizadas? Para que nos divertimos se tantas pessoas estão passando por dificuldades e nenhum motivo tem para festejarem? É realmente cruel festejar ou celebrar algo quando essas coisas permeiam nossas mentes, se torna até injusto.
Porém, acredito que seja possível gozar de momentos confraternos despreocupados de toda carga de condenação que porventura possa acompanhar nossas mentes enquanto celebramos algo.
O primeiro ponto é entender quem criou a festa e a celebração como entrenimento ou forma de buscar alegria, a resposta é óbvia: "Três vezes no ano me celebrareis festa." Ex 23.14, ORDENOU assim o Senhor à Israel. A questão aqui é discernir por qual motivo você está celebrando ou se alegrando.
O segundo ponto é analisar qual outra razão o sábio Salomão tinha em mente para celebrar a vida: "Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu TRABALHO. Também vi que isto vem da mão de Deus." Ec 2.24, daqui já entendemos que tudo o que somos e temos são dádivas oriunda das mãos do próprio Pai.
O terceiro e mais importante ponto que não condena as celebrações e alegrias (como também as tristezas) da vida é fato de que o próprio Jesus também celebrava e se divertia com seus amigos (discípulos) e familiares como na famosa passagem das bodas de Caná descrito em João 2.1-11. Como o próprio Jesus declarou naquela festa, ainda não era hora dele se manifestar como Filho de Deus, bem que Ele poderia já está curando e libertando, fazendo sinais, maravilhas e milagres, alimentando famintos já que naquela mesma hora muitas pessoas estavam necessitando de seus milagres. Acima de qualquer outro exemplo, Jesus nos ensina que realmente "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." Ec 3.1, inclusive para se divertir, celebrar e festejar.
Que seja então Cristo o Centro de nossas celebrações, festas e "entretenimentos", de nossos anseios, metas ou objetivos, nos momentos tristes e de tribulações, enfim, que seja Cristo o Centro de nossas vidas e não teremos nenhuma condenação...(inclusive na diversão)
Flávio Dantas e Sara Liziany.
Excelente comentário Flávio.
ResponderExcluirDevo fazer uma observação: a análise do contexto dessa fala do pastor Ravenhill mostra que o "entretenimento" usado aqui, refere-se àqueles procedimentos que hoje estão substituindo a liturgia sagrada dos nossos cultos. Muitos não estão querendo mais envolver-se num clima de adoração a Deus independente de pregadores e cantores malabaristas. Pelo contrário, já é escola a prática desses mecanismos substitutivos da alegria do Espírito Santo.
O que acontece quando os pregadores não vêem a alegria na congregação? Eles se sentem obrigados a promover essa alegria, porém a alegria que muitos promovem na verdade é o "entretenimento" que substitui a verdadeira alegria do Espírito de Deus.
E a própria congregação hoje também contribui para que essa substituição aconteça, pois, ao invés de esperar da parte de Deus, esperam da parte do homem.
Cabe a nós o discernimento, e o combate pelo bom comportamento nos cultos atuais.
Obrigado pelo comentário, Deus vos abençõe.
Cláudio Ananias
"Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros pregam hoje, Ele nunca teria sido crucificado."
ResponderExcluirCom certeza. mas também não teria feito a diferença de ser A luz do mundo. Sria, no máximo, lâmpada de geladeira como muitos pregadores de hoje...
Em contrapartida, se ele pregasse a sua mensagem na essência ele seria expulso de cada uma de nossas igrejas, por ser "rebelde", "não submisso aos ungidos" e mais um monte de bobeiras ditas hoje por pessoas que não tem o mínimo conhecimento bíblico por preferirem comida mastigada por pseudomestres...
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Porém, acredito que seja possível gozar de momentos confraternos despreocupados de toda carga de condenação que porventura possa acompanhar nossas mentes enquanto celebramos algo.
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