Embora já tenha ouvido opniões diversificadas, vou expor minha compreensão sobre esta temática.
O suicida comete um pecado grave, pois viola o sexto mandamento: não matarás, Ex 20.13. Esta era, inclusive, a argumentação de Agostinho. Por outro lado, parece difícil o suicida se arrepender deste erro, pois não há tempo hábil para tal.
Alguns sugerem que não se deve fechar esse assunto ao dizer que não há salvação para o suicida, pelo fato de não sabermos ao certo o que se passa na mente de alguém que comete tal prática. Nós não podemos julgar, não sabemos qual o nível de perturbação que o indivíduo foi acometido. Se dissermos que ele não se salvou ao se suicidar, podemos cair no erro de julgar algo que não temos condições, pois só Deus é Onisciente e conhece os corações.
Mas há ainda outro fator para ser considerado. Se quem comete suicídio está com alguma perturbação mental, se equiparando ao louco, a Bíblia nos assegura que até mesmo os loucos não errarão, Is 35.8. Então esta não pode ser uma desculpa para dizer que o suicida está salvo.
No caso de Judas, seu erro maior foi não buscar a misericórdia de Deus com um coração arrependido. E seu fim trágico sugere condenação, pois Pedro negou a Jesus mas se arrependeu depois, Judas poderia ter feito o mesmo. No que concerne a Sansão, a força dele vinha de Deus. Então se consideramos a atitude de Sansão como suicídio, estaremos dizendo que Deus o ajudou nesta prática, e isso é contra a natureza de Deus. Sansão não se suicidou, ele se vingou dos seus inimigos. É o que está registrado no texto de Jz 16.28-30. Se Sansão quizesse se suicidar, ele poderia ter feito isso em outras ocasiões. Mas sua atitude foi usar uma grande oportunidade para derrotar o inimigo nº 1 de Israel: os filisteus, e por isso ele aparece na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.32.
Então? para responder esta pergunta, temos de analisar caso a caso.
Para esta resposta não se estender muito, vou resumir assim: Não podemos matar, nem cometer suicídio, pois a vida foi dada por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la. Mas também não temos a chave do céu nem do inferno, para dizer que este ou aquele caso recebeu salvação ou condenação, pois não somos oniscientes.
sábado, 10 de outubro de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Necessidades musicais nos cultos de hoje
Nestes dias em que temos recebido uma avalanche de mensagens motivacionais, o que chamamos de auto ajuda, com uma quantidade surpreendente de livros, palestras e pregações com essa mesma temática, a música não poderia ficar de fora. Outro dia, participando de um culto em minha congregação, pude contar 7 hinos enfatizando a importância do homem, em detrimento de uma mensagem que enfoque a pessoa de Cristo. Essa constatação é muito séria, principalmente quando se está num ambiente mais que propício para se falar a respeito de Jesus. E tenho constatado esse fenômeno em outros cultos, em diferentes igrejas e denominações.
Vou listar algumas expressões encontradas nestas músicas que algumas pessoas erradamente chamam de hinos (com seus respectivos intérpretes):
1. Restitui, eu quero de volta o que é meu... – Toque no Altar
2. Olha pra mim Senhor (3x), pois eu preciso do teu olhar... – Toque no Altar
3. Mas eu tenho uma palavra para te dizer, Deus dará de volta tudo pra você... – Shirley Carvalhaes
4. Mas eu declaro que chegou a hora e Deus vai tirar você desse vento... – Shirley Carvalhaes
5. Você é um escolhido e a tua história não acaba aqui, vão dizer que você nasceu pra vencer, que já sabiam por que você tinha mesmo cara de vencedor... você no palco... mas minha vitória hoje tem sabor de mel – Damares
6. Não pare de lutar, é hora de vencer – J. Neto
7. ... traz solução, tudo que pediu e esperou, receba agora em tuas mãos, pode colher que os frutos da fé agora brotaram.. – Cassiane
8. Em tempos de guerra nunca pare de lutar, não baixe a guarda nunca pare de lutar... recompensa vem sem demora – Ludmila Feber
9. Eu sei que chegará minha vez, minha sorte ele mudará diante dos meus olhos – Trazendo a arca
10. Acredite é hora de vencer... Campeão, vencedor, Deus da asas... Chega de ficar dizendo que não é ninguém... – Jamile
São muitas as musicas com esse perfil, por isso não vou me estender comentando ou citando outras, coloco-as apenas para instigar no leitor uma reflexão: estamos substituindo os hinos de louvor e adoração a Deus por mensagens motivacionais?
No último fim de semana de agosto, 28, 29 e 30, estarei regendo o coral jovem do 8º congresso de Jovens no Setor III da Igreja Assembléia de Deus, em Natal, no conjunto Soledade II. Mas tive o cuidado de escolher musicas que vão de encontro com essa tendência, contrário a essa temática vamos dar ênfase ao louvor a Deus, Aquele que é digno de ser louvado, adorado e ter toda nossa atenção. Abaixo também subscrevo algumas expressões das músicas que iremos cantar:
1. Oh exaltai Jesus o Senhor, unidos louvemos o seu nome, seu nome exaltai e daí louvores ao Senhor pra sempre
2. Com sacrifício de louvor, Com um hino que te exalte, Louvarei teu nome ó Deus
3. Ó Deus quão majestoso é teu nome, Aleluia, te louvo Senhor
4. ... hoje é tempo de falar do amor de Deus
5. ... eu ergo louvor ao Deus que me fez com sua mão
6. Canta minha alma ao Senhor, rendei-lhe sempre ardente louvor
Reflita e... vamos louvar a Deus de verdade.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Porque alguns clips de André Valadão são tão escuros?
Eu sempre fui um afeiçoado pelos hinos tradicionais, em especial aqueles pertencentes aos hinários Cantor Cristão e Harpa Cristã. Outro dia, quando coloquei o fone de ouvido e sintonizei na Rede Aleluia (aqui em Natal é a 102,9 FM), fui surpreendido com um dos hinos mais belos que conheço desde minha infância: Mais perto quero estar, na voz de André Valadão. Entretanto, assistindo uma das programações da Rede Boas Novas, vi alguns desses clips, do CD Clássicos, e achei estranha uma coisa: o cenário todo escuro.
Um dos hinos é Vencendo vem Jesus. A interpretação é boa, tirando é claro o sotaque forçado que ele coloca em algumas palavras como t’terra. Um outro hino é Sobre as Ondas do Mar, com um clip também escuro, no ritmo de rock. Nesse, ele fica dançando, levantando a perna, girando sempre, com um jogo de luz parecendo uma danceteria, como numa dessas boates que vemos em filmes (porque ainda não fui pessoalmente numa). Esse cenário pode combinar com uma das frases do hino, aquela que diz: “trevas vêm te assustar...”, mas já não combina com a frase: “e então tu verás que bonança se faz...”.
O último que vou citar é Porque Ele Vive. Este hino é um dos mais lindos da Harpa Cristã, fala da essência do cristianismo autêntico fundamentado na ressurreição de Jesus. Mas de novo, o ambiente do clip é obscuro. Não combina com a mensagem que a música traz.
Talvez a intenção desta produção tenha sido reproduzir um cenário antigo, sugerindo uma identificação com as datas desses hinos, entretanto, me parece que por algumas razões óbvias, a idéia não foi muito feliz.
Nós precisamos estar atentos a algumas dessas manifestações para não confundirmos as coisas. É verdade, dê uma olhada nesses clips e verifique se as imagens escuras não lembram situações que diferem da letra.
Ou você tem outra impressão?
Um dos hinos é Vencendo vem Jesus. A interpretação é boa, tirando é claro o sotaque forçado que ele coloca em algumas palavras como t’terra. Um outro hino é Sobre as Ondas do Mar, com um clip também escuro, no ritmo de rock. Nesse, ele fica dançando, levantando a perna, girando sempre, com um jogo de luz parecendo uma danceteria, como numa dessas boates que vemos em filmes (porque ainda não fui pessoalmente numa). Esse cenário pode combinar com uma das frases do hino, aquela que diz: “trevas vêm te assustar...”, mas já não combina com a frase: “e então tu verás que bonança se faz...”.
O último que vou citar é Porque Ele Vive. Este hino é um dos mais lindos da Harpa Cristã, fala da essência do cristianismo autêntico fundamentado na ressurreição de Jesus. Mas de novo, o ambiente do clip é obscuro. Não combina com a mensagem que a música traz.
Talvez a intenção desta produção tenha sido reproduzir um cenário antigo, sugerindo uma identificação com as datas desses hinos, entretanto, me parece que por algumas razões óbvias, a idéia não foi muito feliz.
Nós precisamos estar atentos a algumas dessas manifestações para não confundirmos as coisas. É verdade, dê uma olhada nesses clips e verifique se as imagens escuras não lembram situações que diferem da letra.
Ou você tem outra impressão?
terça-feira, 7 de abril de 2009
Coisas que a Bíblia não diz (Pr. Antônio Gilberto) - II Parte
No mês passado postei a primeira parte desta matéria. Aí vai o restante dela. Leia e fique atento para não cometer estes equívocos.
16. Que eram dez os talentos, na Parábola dos Talentos, em Mt. 25.14-30.
O homem da parábola distribuiu oito talentos. Por ocasião do acerto de contas entre o dono da terra e seus servos, há menção de 15 talentos, por causa do rendimento. Nada de dez talentos...
17. Que Jesus na sua caminhada para o Calvário, caiu sob o peso da cruz.
A Bíblia não fala isto; é mais influência da tradição romanista. Jesus pode até ter caído, exausto como estava, e sangrando pelo açoitamento e pela coroa de espinhos, mas a Bíblia não declara.Ver Mt 27.31-33; Mc 15.20-22; Lc 23.26-33; Jo 19.16-18; Hb 12.2; I Pe 2.24.
18. Que Paulo caiu do seu cavalo ao chão quando Jesus lhe apareceu no caminho, perto de Damasco.
As referências bíblicas pertinentes não falam nada disso: At 9.1-8; 22.5-11; 26.12-16. Paulo e sua comitiva devem ter viajado em carruagem de tração animal, como era comum na época. A culpa deste erro cabe também aos pintores, desenhistas e escultores, que mostram tal cena em suas obras, inclusive artistas famosos, mas equivocados. É também o caso do número 3 já exposto, em que os pintores mostram um anjo brandindo uma espada na mão, quando aquela revolvia-se sozinha, por um ato de Deus.
19. Que em I Co 7.20,24 a Bíblia ensina que o crente deve manter-se na ocupação em que se encontrava quando aceitou a Cristo.
A Bíblia está falando aí, do crente como cidadão do Estado, perante as leis da sua nação (ver o v. 21); que ele deve continuar, dentro do possível, no estado ou condição social em que se encontrava no momento da sua conversão, mas que surgindo uma oportunidade propícia, ele deve aproveitar para melhorar a sua condição como cidadão.
20. Que I Co 15.29 dá a entender que os Cristãos de Corinto praticavam o batismo pelos mortos.
Não. A Bíblia não está sancionando aqui esse batismo herético praticado por uma facção anticristã de Corinto. Paulo está mostrando aqui, pelo Espírito Santo, a incoerência deles. Se não criam na ressurreição dos mortos (I Co 15.12), para quê batizar os vivos para salvar os mortos? Era uma aberração da parte deles!
21. Que em II Co 3.6 a “letra”, isto é, o saber, a cultura, mata. Querem dizer com isso que a cultura em geral é destrutiva
Ora, em II Co 3.6, “letra” refere-se à dispensação da Lei Mosaica. Nada tem a ver com saber, o conhecimento, a educação acadêmica. É bastante ver o v. 7.
22. Que, segundo Fl 3.8, a sabedoria humana é comparada a esterco.
A referência de Fl 3.8 trata da linhagem judaica e dos privilégios de Paulo, considerados em relação à sublimidade de Cristo e às bênçãos do evangelho. Ver Fl 3.4-6.
23. Que em Ap 21.9,10, a “esposa do Cordeiro” é a igreja.
Ora, trata-se aí da cidade celestial – a Nova Jerusalém de Deus. É só examinar cuidadosamente os capítulos 21 e 22 de Apocalipse.
24. Que o dinheiro é a raiz de todos os males.
Bíblia nenhuma contém essa afirmação. A única coisa que a Bíblia diz, parecida com isso é que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”, em I Tm 6.10.
25. Que a Bíblia diz: “Dá um passo para mim, e eu darei dois para ti”.
Estas palavras são muito agradáveis, mas não são da Bíblia; esta, apenas diz: “Chegai-vos e ele se chegará a vós” (Tg 4.8)
26. Que devemos orar sempre de olhos fechados.
A Bíblia não declara isso; entretanto é uma necessária e sábia atitude do crente ao orar. Orar de olhos fechados é algo automático para o crente, mas não que seja obrigatório. Em determinadas situações você precisa orar e vigiar de olhos bem abertos.
27. Que o “selo da promessa” é o batismo com o Espírito Santo, conforme Ef 1.13,14; 4.30; II Co 1.22.
Muitas outras passagens da Bíblia tratam do batismo como Espírito Santo, com a evidência física do falar noutras línguas pelo Espírito Santo, mas as passagens acima, não. Elas falam da habitação do Espírito Santo nos salvos, como nossa segurança de que somos propriedade de Deus, e como garantia da nossa herança celestial, da qual Deus já nos deu o penhor, que é o Espírito Santo habitando em nós. O estudante precisa saber aqui, o que era o selo então, como era usado, e para quê era usado. É de grande ajuda aqui, o estudante examinar todas as passagens da Bíblia que tratam de selo.
28. Que Ap 19.9 trata das bodas do Cordeiro.
Ap 19.9 trata da ceia das bodas do Cordeiro. As bodas mesmo, estão no versículo 7.
29. Que no Milênio de Cristo sobre a terra, não haverá noite.
Não haverá noite na nova terra após o milênio, quando Deus fizer novas todas as coisas (Ap 21.25; 22.5). O milênio não é os novos céus e a nova terra.
É preciso, pois, muito cuidado e atenção com o que a Bíblia fala, diz e afirma; do contrário, vamos falar, dizer e afirmar o que ela não diz.
16. Que eram dez os talentos, na Parábola dos Talentos, em Mt. 25.14-30.
O homem da parábola distribuiu oito talentos. Por ocasião do acerto de contas entre o dono da terra e seus servos, há menção de 15 talentos, por causa do rendimento. Nada de dez talentos...
17. Que Jesus na sua caminhada para o Calvário, caiu sob o peso da cruz.
A Bíblia não fala isto; é mais influência da tradição romanista. Jesus pode até ter caído, exausto como estava, e sangrando pelo açoitamento e pela coroa de espinhos, mas a Bíblia não declara.Ver Mt 27.31-33; Mc 15.20-22; Lc 23.26-33; Jo 19.16-18; Hb 12.2; I Pe 2.24.
18. Que Paulo caiu do seu cavalo ao chão quando Jesus lhe apareceu no caminho, perto de Damasco.
As referências bíblicas pertinentes não falam nada disso: At 9.1-8; 22.5-11; 26.12-16. Paulo e sua comitiva devem ter viajado em carruagem de tração animal, como era comum na época. A culpa deste erro cabe também aos pintores, desenhistas e escultores, que mostram tal cena em suas obras, inclusive artistas famosos, mas equivocados. É também o caso do número 3 já exposto, em que os pintores mostram um anjo brandindo uma espada na mão, quando aquela revolvia-se sozinha, por um ato de Deus.
19. Que em I Co 7.20,24 a Bíblia ensina que o crente deve manter-se na ocupação em que se encontrava quando aceitou a Cristo.
A Bíblia está falando aí, do crente como cidadão do Estado, perante as leis da sua nação (ver o v. 21); que ele deve continuar, dentro do possível, no estado ou condição social em que se encontrava no momento da sua conversão, mas que surgindo uma oportunidade propícia, ele deve aproveitar para melhorar a sua condição como cidadão.
20. Que I Co 15.29 dá a entender que os Cristãos de Corinto praticavam o batismo pelos mortos.
Não. A Bíblia não está sancionando aqui esse batismo herético praticado por uma facção anticristã de Corinto. Paulo está mostrando aqui, pelo Espírito Santo, a incoerência deles. Se não criam na ressurreição dos mortos (I Co 15.12), para quê batizar os vivos para salvar os mortos? Era uma aberração da parte deles!
21. Que em II Co 3.6 a “letra”, isto é, o saber, a cultura, mata. Querem dizer com isso que a cultura em geral é destrutiva
Ora, em II Co 3.6, “letra” refere-se à dispensação da Lei Mosaica. Nada tem a ver com saber, o conhecimento, a educação acadêmica. É bastante ver o v. 7.
22. Que, segundo Fl 3.8, a sabedoria humana é comparada a esterco.
A referência de Fl 3.8 trata da linhagem judaica e dos privilégios de Paulo, considerados em relação à sublimidade de Cristo e às bênçãos do evangelho. Ver Fl 3.4-6.
23. Que em Ap 21.9,10, a “esposa do Cordeiro” é a igreja.
Ora, trata-se aí da cidade celestial – a Nova Jerusalém de Deus. É só examinar cuidadosamente os capítulos 21 e 22 de Apocalipse.
24. Que o dinheiro é a raiz de todos os males.
Bíblia nenhuma contém essa afirmação. A única coisa que a Bíblia diz, parecida com isso é que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”, em I Tm 6.10.
25. Que a Bíblia diz: “Dá um passo para mim, e eu darei dois para ti”.
Estas palavras são muito agradáveis, mas não são da Bíblia; esta, apenas diz: “Chegai-vos e ele se chegará a vós” (Tg 4.8)
26. Que devemos orar sempre de olhos fechados.
A Bíblia não declara isso; entretanto é uma necessária e sábia atitude do crente ao orar. Orar de olhos fechados é algo automático para o crente, mas não que seja obrigatório. Em determinadas situações você precisa orar e vigiar de olhos bem abertos.
27. Que o “selo da promessa” é o batismo com o Espírito Santo, conforme Ef 1.13,14; 4.30; II Co 1.22.
Muitas outras passagens da Bíblia tratam do batismo como Espírito Santo, com a evidência física do falar noutras línguas pelo Espírito Santo, mas as passagens acima, não. Elas falam da habitação do Espírito Santo nos salvos, como nossa segurança de que somos propriedade de Deus, e como garantia da nossa herança celestial, da qual Deus já nos deu o penhor, que é o Espírito Santo habitando em nós. O estudante precisa saber aqui, o que era o selo então, como era usado, e para quê era usado. É de grande ajuda aqui, o estudante examinar todas as passagens da Bíblia que tratam de selo.
28. Que Ap 19.9 trata das bodas do Cordeiro.
Ap 19.9 trata da ceia das bodas do Cordeiro. As bodas mesmo, estão no versículo 7.
29. Que no Milênio de Cristo sobre a terra, não haverá noite.
Não haverá noite na nova terra após o milênio, quando Deus fizer novas todas as coisas (Ap 21.25; 22.5). O milênio não é os novos céus e a nova terra.
É preciso, pois, muito cuidado e atenção com o que a Bíblia fala, diz e afirma; do contrário, vamos falar, dizer e afirmar o que ela não diz.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Coisas que a Bíblia não diz (Pr. Antônio Gilberto) - I Parte
No Mensageiro da Paz de Janeiro 1997, pág 11, o pastor Antônio Gilberto escreveu esta matéria interessante. Gostaria de compartilhar com vocês em dois momentos. São 29 itens, nesta primeira parte coloquei 15.
"Há toda uma série de palavras, frases e declarações que pessoas diversas, inclusive cultas, e até obreiros, citam como se fossem da Bíblia, quando não o são. O leitor, seja crente ou não, deve precaver-se para evitar esses senões e impropriedades para com a Palavra de Deus.
Aqui vai uma pequena lista desses casos. Cada caso é acrescido de um pequeno e incompleto comentário sobre o assunto abordado."
1. Que Deus não trabalhou no sétimo dia da obra da criação.
Trabalhou, sim. É somente ver Gn 2.2a: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra(...)”.
2. Que a fruta que Adão e Eva comeram no Éden, e assim transgrediram as ordens de Deus, foi a maçã.
Não se sabe que fruta era aquela. A Bíblia não dá o nome da fruta, nem da sua árvore. Ver Gn 3.1-6.
3. Que um querubim guardava a entrada do Jardim do Éden, com uma espada flamejante, após a queda de Adão e Eva.
A Bíblia não diz quantos querubins eram. Apenas diz “querubins” (Gn 3.24). Uma espada inflamada revolvia-se sozinha pelo poder de Deus, no lado leste do jardim, onde estavam também os querubins (v. 24). Pouca gente nota que Adão não queria deixar o jardim; foi preciso Deus lança-lo fora. “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim” (v. 23). A Bíblia explica as razões disso em Gn 3.22,23; 2.16,17; 3.6-13.
4. Que antes do dilúvio não chovia na face da terra.
Isto dizem, tomando por base Gn 2.5,6: “Porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra (...)”. Ora, Gn 2.5 refere-se à terra quando ainda não existia o homem; este, fora criado por Deus (Gn 1.27), mas ainda não fora formado por Deus (Gn 2.7,22).
5. Que Noé levou 120 anos para construir a arca, antes do dilúvio.
Cento e vinte anos foi o tempo que Deus concedeu de tolerância àquela geração antediluviana, apóstata e decaída. Durante aquele tempo Deus susteve o julgamento do dilúvio, conservando com vida aquele povo ímpio. É possível que Noé tenha levado 120 anos para construir a grande arca, mas não está explicitamente declarado. As ferramentas, as técnicas e os artesãos da época não eram avançados como hoje. 1 Pe 3.20 dá a entender que Noé levou 120 anos na construção, enquanto anunciava a mensagem de salvação àquele povo. Tudo devido a longanimidade de Deus, conforme diz 1 Pe 3.20. Ver também Mt 24.37; Lc 17.26,27; Hb 11.7.
6. Que o gigante Golias foi morto pela pedra que Davi atirou com a sua funda.
A pedra feriu mortalmente o gigante e o derrubou, porém Davi acabou de mata-lo com a espada do próprio gigante adversário (1 Sm 17.50,51).
7. Que a lepra na Bíblia é um símbolo do pecado.
Não está declarado isto na Bíblia, mas pode-se dizer que o é. A lepra mencionada na Bíblia não era tratada pelo médico, e sim pelo sacerdote de Israel, o que expressa a idéia de pecado, uma vez que o sacerdote era um mediador entre o pecador e Deus. Por sua vez, Is 1.6 e Sl 51.7, falam do pecado como uma doença espiritual horrível e destruidora. Ver também Tg 1.14,15; Rm 5.12; 7.11.
8. Que Absalão, filho de Davi, morreu por ter ficado pendurado pelos cabelos numa árvore.
Absalão morreu pela mão do general Joabe, que atirou contra ele três lanças. Seus soldados também o feriram. Absalão estava antes vivo, preso pela cabeça, pendurado numa árvore, na mata (2 Sm 18.9,10,14,15).
9. Que em Ct 2.1, a “rosa de Sarom” é uma prefiguração de Jesus, o noivo celestial da Igreja.
A “rosa de Sarom” de Ct 2.1 trata-se da noiva falando de si mesma, e não do noivo. Em Ct 1.17, o noivo fala; e, 2.1 é a noiva; em 2.2 é o noivo outra vez.
10. Que as vestes de João Batista, o precursor de Jesus, eram feitas de pele de camelo.
Eram feitas de pêlo de camelo, isto é, tecidos feitos de pêlo; não de pele ou coro do camelo. Ver Mt 3.4.
11. Que foram três os magos que vieram adorar o menino Jesus.
A Bíblia não dá o total dos magos, não afirma que eles eram reis, não dá os seus nomes, nem descreve suas raças e cores. Tudo isso são invencionices e tradições sem fundamento bíblico (Mt 2.1-11).
12. Que Jesus foi apresentado no templo de Jerusalém no oitavo dia após o seu nascimento.
Ele deve ter sido apresentado no templo após 41 dias de nascido, conforme prescrevia a Lei, em Lv 12.2-4; isto é, 33 dias + 7 dias + 1 dia. Dizem que Ele foi apresentado aos 8 dias devido a referência de Lc 2.21, que fala em “oito dias”. Mas aí trata-se da sua circuncisão, e não da sua apresentação (v. 22).
13. Que Jesus açoitou os vendedores e cambistas do templo com um azorrague feito de cordas.
A Bíblia não declara que Jesus os açoitou, e sim que os expulsou do templo, juntamente com seus animais e aves (Jo 2.15; Mt 21.2; Mc 11.15; Lc 19.45).
14. Que o samaritano de Lc 10.30 era bom – O Bom Samaritano
A Bíblia não diz que ele era bom, ela descreve, sim, com destaque o seu bom ato de socorrer o viajante que fora assaltado na estrada. O cabeçalho, epígrafe ou título que geralmente antecede Lc 10.25, diz: O Bom Samaritano. Mas isto é posto pelos editores e publicadores da Bíblia; não pertence propriamente ao seu texto. De fato, aquele samaritano praticou uma boa ação, mas não está escrito que ele era bom.
15. Que em Jo 5. 39, Jesus mandou que o povo examinasse as Escrituras: “Examinai as Escrituras (...)”.
Não. A forma verbal do Jo 5.39 está no modo indicativo: examinais; não no imperativo: examinai. Trata-se de uma repreensão de Jesus àquele povo, mostrando que eles eram incoerentes. Eles examinavam as Escrituras e não queriam vir a Jesus, de quem as Escrituras tratavam. Isto era um contra-senso. Ver também Lc 24.27, 44.
Aguardem as demais.
Cláudio Ananias
"Há toda uma série de palavras, frases e declarações que pessoas diversas, inclusive cultas, e até obreiros, citam como se fossem da Bíblia, quando não o são. O leitor, seja crente ou não, deve precaver-se para evitar esses senões e impropriedades para com a Palavra de Deus.
Aqui vai uma pequena lista desses casos. Cada caso é acrescido de um pequeno e incompleto comentário sobre o assunto abordado."
1. Que Deus não trabalhou no sétimo dia da obra da criação.
Trabalhou, sim. É somente ver Gn 2.2a: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra(...)”.
2. Que a fruta que Adão e Eva comeram no Éden, e assim transgrediram as ordens de Deus, foi a maçã.
Não se sabe que fruta era aquela. A Bíblia não dá o nome da fruta, nem da sua árvore. Ver Gn 3.1-6.
3. Que um querubim guardava a entrada do Jardim do Éden, com uma espada flamejante, após a queda de Adão e Eva.
A Bíblia não diz quantos querubins eram. Apenas diz “querubins” (Gn 3.24). Uma espada inflamada revolvia-se sozinha pelo poder de Deus, no lado leste do jardim, onde estavam também os querubins (v. 24). Pouca gente nota que Adão não queria deixar o jardim; foi preciso Deus lança-lo fora. “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim” (v. 23). A Bíblia explica as razões disso em Gn 3.22,23; 2.16,17; 3.6-13.
4. Que antes do dilúvio não chovia na face da terra.
Isto dizem, tomando por base Gn 2.5,6: “Porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra (...)”. Ora, Gn 2.5 refere-se à terra quando ainda não existia o homem; este, fora criado por Deus (Gn 1.27), mas ainda não fora formado por Deus (Gn 2.7,22).
5. Que Noé levou 120 anos para construir a arca, antes do dilúvio.
Cento e vinte anos foi o tempo que Deus concedeu de tolerância àquela geração antediluviana, apóstata e decaída. Durante aquele tempo Deus susteve o julgamento do dilúvio, conservando com vida aquele povo ímpio. É possível que Noé tenha levado 120 anos para construir a grande arca, mas não está explicitamente declarado. As ferramentas, as técnicas e os artesãos da época não eram avançados como hoje. 1 Pe 3.20 dá a entender que Noé levou 120 anos na construção, enquanto anunciava a mensagem de salvação àquele povo. Tudo devido a longanimidade de Deus, conforme diz 1 Pe 3.20. Ver também Mt 24.37; Lc 17.26,27; Hb 11.7.
6. Que o gigante Golias foi morto pela pedra que Davi atirou com a sua funda.
A pedra feriu mortalmente o gigante e o derrubou, porém Davi acabou de mata-lo com a espada do próprio gigante adversário (1 Sm 17.50,51).
7. Que a lepra na Bíblia é um símbolo do pecado.
Não está declarado isto na Bíblia, mas pode-se dizer que o é. A lepra mencionada na Bíblia não era tratada pelo médico, e sim pelo sacerdote de Israel, o que expressa a idéia de pecado, uma vez que o sacerdote era um mediador entre o pecador e Deus. Por sua vez, Is 1.6 e Sl 51.7, falam do pecado como uma doença espiritual horrível e destruidora. Ver também Tg 1.14,15; Rm 5.12; 7.11.
8. Que Absalão, filho de Davi, morreu por ter ficado pendurado pelos cabelos numa árvore.
Absalão morreu pela mão do general Joabe, que atirou contra ele três lanças. Seus soldados também o feriram. Absalão estava antes vivo, preso pela cabeça, pendurado numa árvore, na mata (2 Sm 18.9,10,14,15).
9. Que em Ct 2.1, a “rosa de Sarom” é uma prefiguração de Jesus, o noivo celestial da Igreja.
A “rosa de Sarom” de Ct 2.1 trata-se da noiva falando de si mesma, e não do noivo. Em Ct 1.17, o noivo fala; e, 2.1 é a noiva; em 2.2 é o noivo outra vez.
10. Que as vestes de João Batista, o precursor de Jesus, eram feitas de pele de camelo.
Eram feitas de pêlo de camelo, isto é, tecidos feitos de pêlo; não de pele ou coro do camelo. Ver Mt 3.4.
11. Que foram três os magos que vieram adorar o menino Jesus.
A Bíblia não dá o total dos magos, não afirma que eles eram reis, não dá os seus nomes, nem descreve suas raças e cores. Tudo isso são invencionices e tradições sem fundamento bíblico (Mt 2.1-11).
12. Que Jesus foi apresentado no templo de Jerusalém no oitavo dia após o seu nascimento.
Ele deve ter sido apresentado no templo após 41 dias de nascido, conforme prescrevia a Lei, em Lv 12.2-4; isto é, 33 dias + 7 dias + 1 dia. Dizem que Ele foi apresentado aos 8 dias devido a referência de Lc 2.21, que fala em “oito dias”. Mas aí trata-se da sua circuncisão, e não da sua apresentação (v. 22).
13. Que Jesus açoitou os vendedores e cambistas do templo com um azorrague feito de cordas.
A Bíblia não declara que Jesus os açoitou, e sim que os expulsou do templo, juntamente com seus animais e aves (Jo 2.15; Mt 21.2; Mc 11.15; Lc 19.45).
14. Que o samaritano de Lc 10.30 era bom – O Bom Samaritano
A Bíblia não diz que ele era bom, ela descreve, sim, com destaque o seu bom ato de socorrer o viajante que fora assaltado na estrada. O cabeçalho, epígrafe ou título que geralmente antecede Lc 10.25, diz: O Bom Samaritano. Mas isto é posto pelos editores e publicadores da Bíblia; não pertence propriamente ao seu texto. De fato, aquele samaritano praticou uma boa ação, mas não está escrito que ele era bom.
15. Que em Jo 5. 39, Jesus mandou que o povo examinasse as Escrituras: “Examinai as Escrituras (...)”.
Não. A forma verbal do Jo 5.39 está no modo indicativo: examinais; não no imperativo: examinai. Trata-se de uma repreensão de Jesus àquele povo, mostrando que eles eram incoerentes. Eles examinavam as Escrituras e não queriam vir a Jesus, de quem as Escrituras tratavam. Isto era um contra-senso. Ver também Lc 24.27, 44.
Aguardem as demais.
Cláudio Ananias
quarta-feira, 11 de março de 2009
CURIOSIDADES BÍBLICAS
A Bíblia contém 66 livros, escritos ao longo de 16 séculos, por cerca de 40 diferentes autores, nas mais diferentes condições e épocas. Ela é formada de dois testamentos: Antigo e Novo. O Antigo Testamento contém 39 livros assim classificados: Lei, História, Poesia e Profecia. O Novo Testamento contém 27 livros, classificados em Biografia, História, Doutrina e Profecia.
A Bíblia toda contém 1.189 capítulos, 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo. A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250 d.C., por Hugo de Sancto-Caro, abade dominicano e estudioso das Escrituras. Estes capítulos estão divididos em 31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no Novo. A divisão do Antigo testamento em versículos foi feita em 1445 pelo Rabi Mardoqueu Natã, e a do Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris.
Os 66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o assunto a que pertencem. Segundo a tradição, Jó é o livro mais antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuída a Moisés. O Maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o salmo 117. O maior versículo: Ester 8.9; o menor: Êxodo 20.13 (isto nas edições em português, exceto na chamada “Tradução Brasileira”). Os livros de Ester e Cantares não contém a palavra “Deus”. Há na Bíblia 8 mil vezes a palavra “Senhor”. O capítulo 19 de 2 Reis é idêntico ao 37 de Isaías. E o Salmo 14 é quase idêntico ao 53. O primeiro livro a ser impresso no mundo foi a Bíblia, isto ocorreu em 1452, em Mainz, na Alemanha, por Guttemberg.
As Bíblias de edição católica-romana tem 73 livros, 7 a mais que a Bíblia usada pelos evangélicos. Estes livros são chamados “apócrifos” que significa: “espúrios”. São eles: Tobias, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Sua aprovação pela Igreja Romana se deu no Concílio de Trento em 1546.
“A Bíblia é o bem mais precioso da espécie humana”
Henry H. Halley
A Bíblia toda contém 1.189 capítulos, 929 no Antigo Testamento e 260 no Novo. A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250 d.C., por Hugo de Sancto-Caro, abade dominicano e estudioso das Escrituras. Estes capítulos estão divididos em 31.173 versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no Novo. A divisão do Antigo testamento em versículos foi feita em 1445 pelo Rabi Mardoqueu Natã, e a do Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris.
Os 66 livros da Bíblia não se acham agrupados pela ordem cronológica, e sim de acordo com o assunto a que pertencem. Segundo a tradição, Jó é o livro mais antigo da Bíblia, tendo a sua autoria atribuída a Moisés. O Maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119, e o menor, o salmo 117. O maior versículo: Ester 8.9; o menor: Êxodo 20.13 (isto nas edições em português, exceto na chamada “Tradução Brasileira”). Os livros de Ester e Cantares não contém a palavra “Deus”. Há na Bíblia 8 mil vezes a palavra “Senhor”. O capítulo 19 de 2 Reis é idêntico ao 37 de Isaías. E o Salmo 14 é quase idêntico ao 53. O primeiro livro a ser impresso no mundo foi a Bíblia, isto ocorreu em 1452, em Mainz, na Alemanha, por Guttemberg.
As Bíblias de edição católica-romana tem 73 livros, 7 a mais que a Bíblia usada pelos evangélicos. Estes livros são chamados “apócrifos” que significa: “espúrios”. São eles: Tobias, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Sua aprovação pela Igreja Romana se deu no Concílio de Trento em 1546.
“A Bíblia é o bem mais precioso da espécie humana”
Henry H. Halley
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Um Credo Melhor
Nós, os brasileiros, fomos colonizados pelos europeus. Foram os portugueses, franceses, espanhóis, holandeses, e outros que participaram das primeiras formações da nossa sociedade, juntamente com os índios e os negros trazidos escravos. A Europa tendo uma formação social com a religião cristã, trouxe-nos os jesuítas, para fazerem a catequização dos primitivos, introduzindo a sua crença.
Como resultado, é comum os brasileiros saberem pelo menos a primeira parte do credo ensinado pela igreja católica: “Creio em Deus todo poderoso, Criador do céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo...”. Entretanto, a maior denominação evangélica do nosso Brasil também tem um credo, e este, em minha opinião, é bem melhor, pois não dá margem para a crença errônea da virgindade perpétua de Maria e também não dá ênfase na Igreja Católica (como se esta fosse a igreja verdadeira).
E, ao analisá-lo, podemos verificar a síntese das doutrinas ensinadas e vivenciadas por grande parte dos evangélicos em nosso país. Abaixo transcrevo para apreciação de todos. Cabe, portanto, ao crente evangélico, sabê-lo “de cor”. Em um momento necessário, pode-se citar qualquer dos catorze itens, explicando cada expressão doutrinária.
ESTE É O CREDO DAS IGREJAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL
(CGADB)
Cremos...
1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
Como resultado, é comum os brasileiros saberem pelo menos a primeira parte do credo ensinado pela igreja católica: “Creio em Deus todo poderoso, Criador do céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo...”. Entretanto, a maior denominação evangélica do nosso Brasil também tem um credo, e este, em minha opinião, é bem melhor, pois não dá margem para a crença errônea da virgindade perpétua de Maria e também não dá ênfase na Igreja Católica (como se esta fosse a igreja verdadeira).
E, ao analisá-lo, podemos verificar a síntese das doutrinas ensinadas e vivenciadas por grande parte dos evangélicos em nosso país. Abaixo transcrevo para apreciação de todos. Cabe, portanto, ao crente evangélico, sabê-lo “de cor”. Em um momento necessário, pode-se citar qualquer dos catorze itens, explicando cada expressão doutrinária.
ESTE É O CREDO DAS IGREJAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL
(CGADB)
Cremos...
1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
As luzes da razão "mesmo"
Olá a todos.
Imaginem vocês que o músico e escritor Tony Belloto escreveu uma matéria para veja.com intitulada As luzes da razão, onde defendia o evolucionismo. Nessa matéria, ele chegou ao ponto de dizer: "Não deixem que a Idade das Trevas volte a eclipsar a sabedoria humana! Notícias dão conta que o criacionismo - doutrinação religiosa disfarçada de pseudo-ciência - cresce entre as escolas brasileiras. E não apenas no ensino religioso, onde faria algum sentido, mas nas aulas de ciência.".
Depois, como se não bastasse, citou Isaac Roitman, da Sociedade Brasileira pra o Progresso da Ciência, quando ele disse estas palavras: "a evolução é comprovada cientificamente".
Após ler estas palavras, senti-me impelido a dar-lhe uma resposta. Nela assegurei que, ao contrário do que disse Isaac Roitman, a evolução NÃO pode ser comprovada cientificamente. Pelo contrário, se considerarmos a 1ª e 2ª Leis CIENTÍFICAS da Termodinâmica, a teoria da evolução transgride elas.
Por conseguinte, pude concluir: tanto a Teoria da Evolução quanto o Criacionismo, ou seja, as duas teorias precisam de Fé, são pontos de crenças diferentes, mas que, no caso da teoria da evolução, é necessário ter mais fé, pois contradiz a ciência.
Quando tratamos de questão de crença, de fé, nós lidamos com algo intríseco a nós mesmos, a partir de alguma experiência pessoal. A Bíblia nos dá orientação a respeito da fé, dizendo: "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.". No entanto, a fé não é um salto no escuro. Robert Jastrow, um dos astrônomos mais importantes do mundo, do Instituto Espacial Goddard, que lançou as sondas Pioneer e Voyager, agnóstico, chocou seus colegas numa conferência da Associação para Ciências Avançadas, admitindo haver evidências de um Criador Supremo do universo. Posteriormente, ele escreveu:
"Os astrônomos, curiosamente, ficam contrariados... com a prova de que o universo teve um início. A reação deles fornece-nos uma demonstração interessante das respostas da mente científica - supostamente uma mente bastante objetiva -, quando a evidência revelada pela ciência entra em conflito com os artigos de fé professados por sua profissão... a ciência é uma espécie de religião".
Pensem nisso, para que "a luz" da razão os acompanhem nesse assunto. A propósito, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."Jo 8.12.
Em Cristo,
Cláudio Ananias
Imaginem vocês que o músico e escritor Tony Belloto escreveu uma matéria para veja.com intitulada As luzes da razão, onde defendia o evolucionismo. Nessa matéria, ele chegou ao ponto de dizer: "Não deixem que a Idade das Trevas volte a eclipsar a sabedoria humana! Notícias dão conta que o criacionismo - doutrinação religiosa disfarçada de pseudo-ciência - cresce entre as escolas brasileiras. E não apenas no ensino religioso, onde faria algum sentido, mas nas aulas de ciência.".
Depois, como se não bastasse, citou Isaac Roitman, da Sociedade Brasileira pra o Progresso da Ciência, quando ele disse estas palavras: "a evolução é comprovada cientificamente".
Após ler estas palavras, senti-me impelido a dar-lhe uma resposta. Nela assegurei que, ao contrário do que disse Isaac Roitman, a evolução NÃO pode ser comprovada cientificamente. Pelo contrário, se considerarmos a 1ª e 2ª Leis CIENTÍFICAS da Termodinâmica, a teoria da evolução transgride elas.
Por conseguinte, pude concluir: tanto a Teoria da Evolução quanto o Criacionismo, ou seja, as duas teorias precisam de Fé, são pontos de crenças diferentes, mas que, no caso da teoria da evolução, é necessário ter mais fé, pois contradiz a ciência.
Quando tratamos de questão de crença, de fé, nós lidamos com algo intríseco a nós mesmos, a partir de alguma experiência pessoal. A Bíblia nos dá orientação a respeito da fé, dizendo: "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.". No entanto, a fé não é um salto no escuro. Robert Jastrow, um dos astrônomos mais importantes do mundo, do Instituto Espacial Goddard, que lançou as sondas Pioneer e Voyager, agnóstico, chocou seus colegas numa conferência da Associação para Ciências Avançadas, admitindo haver evidências de um Criador Supremo do universo. Posteriormente, ele escreveu:
"Os astrônomos, curiosamente, ficam contrariados... com a prova de que o universo teve um início. A reação deles fornece-nos uma demonstração interessante das respostas da mente científica - supostamente uma mente bastante objetiva -, quando a evidência revelada pela ciência entra em conflito com os artigos de fé professados por sua profissão... a ciência é uma espécie de religião".
Pensem nisso, para que "a luz" da razão os acompanhem nesse assunto. A propósito, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."Jo 8.12.
Em Cristo,
Cláudio Ananias
sábado, 14 de fevereiro de 2009
As expressões artísticas como reflexo do relacionamento entre o homem e Deus - Literatura
“Vós tudo perverteis! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: nada sabe” Is 29.16
Sem se ater profundamente, mas apenas distribuindo os períodos históricos na literatura, de forma cronológica, é fácil perceber:
I. Antiguidade Clássica – O controle da razão sobre os sentimentos. A faculdade de ponderar as idéias, o uso do raciocínio, da forma em seus detalhes. Filosoficamente, o uso de princípios que não dependem da experiência, apenas da lógica e da razão. Algumas personagens se destacam enfatizando essas percepções como Platão e Aristóteles. – ênfase no homem.
II. Medieval – Trovadorismo. A sociedade européia vivia coibida pela Inquisição e as atitudes emanavam do teocentrísmo, ou seja, o homem pensava Deus como o centro do universo. É nesse contexto que temos as figuras de Agostinho e Tomás de Aquino. – ênfase em Deus.
II. Renascentista - O humanismo coloca o homem como centro do universo (antropocentrismo). Em 1572 Luís de Camões, com Os Lusíadas, dá vazão aos elementos épicos e líricos e também fala sobre as expedições ultramarinas e o humanismo. A Reforma Protestante contribui para estimular a derrocada do poderio da Igreja Romana, quando, detentora do conhecimento, frustrava qualquer tentativa de expressão artística que não fosse sob o prisma religioso. Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao rei D. Manoel I comunicando o “achamento” do Brasil, relata fascinado a naturalidade dos índios. – ênfase no homem.
III. Barroca – O homem se vê entre o céu e a terra, consciente de sua grandeza, mas atormentado pela idéia de pecado, buscando salvação. No Brasil Gregório de Matos e Antonio Vieira produzem literatura com um teor totalmente devoto e místico. – ênfase em Deus.
IV. Arcadismo ou neoclassicismo – Começa a expressar um ponto de vista mais voluptuoso da realidade, a partir da escolha por um retorno ao mundo visível e sua relação com os hábitos rurais. Nessa direção, tende a abandonar preocupações religiosas. Dentre os pensadores europeus está Voltaire, e no Brasil Cláudio Manoel da Costa e Basílio da Gama. Este último, em seu poema épico O Uruguai, faz crítica à atuação dos jesuítas. – ênfase no homem.
V. Romantismo – A aspiração por uma confissão sincera dos estados emotivos, das fantasias e devaneios que ocupam sua mente, sua interioridade. A natureza é valorizada como exemplo da manifestação e poder de Deus, e o homem O têm como abrigo seguro. Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, Taunay e Bernardo Guimarães são exemplo dessa geração romântica que, mesmo envolvida com seus sentimentos variáveis e intrínsecos, se deixaram permear na essência com o labor pelos ditames espirituais. – ênfase em Deus.
VI. Realismo (naturalismo) e Parnasianismo – representação mais objetiva e fiel da vida humana. Impressão de realidades pessoais. Aspecto materialista da existência humana. Figura nesta fase Machado de Assis. Com a valorização da forma e exibição da técnica e do preciosismo formal, buscando sempre o termo perfeito, surge a escola parnasiana, e, dentre os escritores eminentes, se destaca Olavo Bilac. – ênfase no homem.
VII. Simbolismo – convida novamente os sentimentos e emoções, fazendo alusão a elementos próprios de rituais religiosos (incenso, altares, arcanjos, etc). Escritores de destaque: Cruz e Souza e Augusto dos Anjos. – ênfase em Deus.
VIII. Modernismo – o modernismo traz uma gama de idéias que se vêem cultuadas pelos artistas proeminentes. Idéias que objetivam novos meios de expressão. E, nessa tentativa cada vez mais individual de conceber a arte, se pergunta: onde está a ênfase?
§ Futurismo - (do italiano Marinetti, líder do futurismo: “façamos corajosamente o ‘feio’ em literatura e matemos de qualquer maneira a solenidade. Dou o verso livre, eis finalmente a palavra em liberdade”.)
§ Cubismo – decomposição e geometrização das formas naturais, processo intelectual arbitrário.
§ Expressionismo – destaque para a percepção do artista, com suas reações subjetivas referentes à própria criação artística.
§ Surrealismo – ativação do inconsciente e da fantasia por intermédio da “escrita automática” e aproveitando frequentemente a psicanálise.
“Os errados de espírito virão a ter entendimento; os murmuradores aceitarão a instrução” (Is 29.24)
“...não há limite para fazer livros, e o muito estudar enfado é da carne. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; Porque este é o dever de todo o homem” (Ec 12.12-13)
Sem se ater profundamente, mas apenas distribuindo os períodos históricos na literatura, de forma cronológica, é fácil perceber:
I. Antiguidade Clássica – O controle da razão sobre os sentimentos. A faculdade de ponderar as idéias, o uso do raciocínio, da forma em seus detalhes. Filosoficamente, o uso de princípios que não dependem da experiência, apenas da lógica e da razão. Algumas personagens se destacam enfatizando essas percepções como Platão e Aristóteles. – ênfase no homem.
II. Medieval – Trovadorismo. A sociedade européia vivia coibida pela Inquisição e as atitudes emanavam do teocentrísmo, ou seja, o homem pensava Deus como o centro do universo. É nesse contexto que temos as figuras de Agostinho e Tomás de Aquino. – ênfase em Deus.
II. Renascentista - O humanismo coloca o homem como centro do universo (antropocentrismo). Em 1572 Luís de Camões, com Os Lusíadas, dá vazão aos elementos épicos e líricos e também fala sobre as expedições ultramarinas e o humanismo. A Reforma Protestante contribui para estimular a derrocada do poderio da Igreja Romana, quando, detentora do conhecimento, frustrava qualquer tentativa de expressão artística que não fosse sob o prisma religioso. Pero Vaz de Caminha, em sua carta ao rei D. Manoel I comunicando o “achamento” do Brasil, relata fascinado a naturalidade dos índios. – ênfase no homem.
III. Barroca – O homem se vê entre o céu e a terra, consciente de sua grandeza, mas atormentado pela idéia de pecado, buscando salvação. No Brasil Gregório de Matos e Antonio Vieira produzem literatura com um teor totalmente devoto e místico. – ênfase em Deus.
IV. Arcadismo ou neoclassicismo – Começa a expressar um ponto de vista mais voluptuoso da realidade, a partir da escolha por um retorno ao mundo visível e sua relação com os hábitos rurais. Nessa direção, tende a abandonar preocupações religiosas. Dentre os pensadores europeus está Voltaire, e no Brasil Cláudio Manoel da Costa e Basílio da Gama. Este último, em seu poema épico O Uruguai, faz crítica à atuação dos jesuítas. – ênfase no homem.
V. Romantismo – A aspiração por uma confissão sincera dos estados emotivos, das fantasias e devaneios que ocupam sua mente, sua interioridade. A natureza é valorizada como exemplo da manifestação e poder de Deus, e o homem O têm como abrigo seguro. Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, Taunay e Bernardo Guimarães são exemplo dessa geração romântica que, mesmo envolvida com seus sentimentos variáveis e intrínsecos, se deixaram permear na essência com o labor pelos ditames espirituais. – ênfase em Deus.
VI. Realismo (naturalismo) e Parnasianismo – representação mais objetiva e fiel da vida humana. Impressão de realidades pessoais. Aspecto materialista da existência humana. Figura nesta fase Machado de Assis. Com a valorização da forma e exibição da técnica e do preciosismo formal, buscando sempre o termo perfeito, surge a escola parnasiana, e, dentre os escritores eminentes, se destaca Olavo Bilac. – ênfase no homem.
VII. Simbolismo – convida novamente os sentimentos e emoções, fazendo alusão a elementos próprios de rituais religiosos (incenso, altares, arcanjos, etc). Escritores de destaque: Cruz e Souza e Augusto dos Anjos. – ênfase em Deus.
VIII. Modernismo – o modernismo traz uma gama de idéias que se vêem cultuadas pelos artistas proeminentes. Idéias que objetivam novos meios de expressão. E, nessa tentativa cada vez mais individual de conceber a arte, se pergunta: onde está a ênfase?
§ Futurismo - (do italiano Marinetti, líder do futurismo: “façamos corajosamente o ‘feio’ em literatura e matemos de qualquer maneira a solenidade. Dou o verso livre, eis finalmente a palavra em liberdade”.)
§ Cubismo – decomposição e geometrização das formas naturais, processo intelectual arbitrário.
§ Expressionismo – destaque para a percepção do artista, com suas reações subjetivas referentes à própria criação artística.
§ Surrealismo – ativação do inconsciente e da fantasia por intermédio da “escrita automática” e aproveitando frequentemente a psicanálise.
“Os errados de espírito virão a ter entendimento; os murmuradores aceitarão a instrução” (Is 29.24)
“...não há limite para fazer livros, e o muito estudar enfado é da carne. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; Porque este é o dever de todo o homem” (Ec 12.12-13)
Leitura do Novo Testamento em um mês
O Novo Testamento, a segunda parte da Bíblia Sagrada, contém 27 livros, agrupados por categoria, a saber: históricos (vida de Jesus e da Igreja primitiva), cartas (epístolas paulinas e gerais) e livro profético. Cada livro está dividido em capítulos, com suas quantidades específicas. Ao somarmos todos os capítulos do Novo Testamento temos 260 capítulos, sendo alguns maiores que outros.
Para efeito didático, objetivando seguir um programa de leitura diária em um mês, dividimos 260 por 30, temos então: 8,66. Assim, arredondando o resultado, estabelecemos a leitura de 9 (nove) capítulos por dia, sendo em alguns casos 8, 7 ou 6 capítulos, assim esquematizados: O objetivo maior, não obstante, é que o leitor assíduo da Bíblia possa ler o Novo Testamento 12 vezes no ano com o fim de ter o texto sagrado capturado na íntegra em sua mente. “E estas palavras... te serão por testeiras entre os teus olhos.” (Dt 6.6-9).
Autor: Cláudio Ananias.
Para efeito didático, objetivando seguir um programa de leitura diária em um mês, dividimos 260 por 30, temos então: 8,66. Assim, arredondando o resultado, estabelecemos a leitura de 9 (nove) capítulos por dia, sendo em alguns casos 8, 7 ou 6 capítulos, assim esquematizados: O objetivo maior, não obstante, é que o leitor assíduo da Bíblia possa ler o Novo Testamento 12 vezes no ano com o fim de ter o texto sagrado capturado na íntegra em sua mente. “E estas palavras... te serão por testeiras entre os teus olhos.” (Dt 6.6-9).
Autor: Cláudio Ananias.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A razão do título
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (II Co 5.17).
Este versículo, é o meu favorito do texto sagrado. Expressa uma realidade distante das pessoas lá fora. Quando falo lá fora, me refiro aos que não esperimentaram a nova vida em Cristo (Jo 3.3), que estão "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração" (Ef 4.18). A nova vida em Cristo, é o resultado de uma decisão consciente, baseada na fé (que não é um salto no escuro), e que redunda em um "andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" (Cl 1.10). Assim, nos despimos do velho homem com os seus feitos e nos vestimos do novo, "que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Cl 3.9-10).
Este versículo, é o meu favorito do texto sagrado. Expressa uma realidade distante das pessoas lá fora. Quando falo lá fora, me refiro aos que não esperimentaram a nova vida em Cristo (Jo 3.3), que estão "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração" (Ef 4.18). A nova vida em Cristo, é o resultado de uma decisão consciente, baseada na fé (que não é um salto no escuro), e que redunda em um "andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" (Cl 1.10). Assim, nos despimos do velho homem com os seus feitos e nos vestimos do novo, "que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Cl 3.9-10).
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